Meu filho tem perda auditiva! O que eu faço?
A descoberta da perda auditiva gera uma série de dúvidas e sentimentos sobre as possibilidades de desenvolvimento da criança. Incertezas, angústias e negação são reações comuns e fazem parte do processo. É importante lembrar que vocês não estão sozinhos e há muito o que fazer para garantir à criança o melhor desenvolvimento possível. Desde o momento do diagnóstico, iniciamos uma corrida no tempo para alinhar o melhor acesso à informação, por meio do uso da tecnologia, com o desenvolvimento das habilidades da criança. Por este motivo, a adaptação dos dispositivos de amplificação é o primeiro passo.
O acesso ao mundo dos sons para uma criança é um caminho possibilitado por meio de duas tecnologias: aparelhos auditivos ou implante coclear. A indicação ao uso de um ou outro depende do grau e tipo de perda, idade da criança e aspectos observados no desenvolvimento, entre outros fatores. O uso desses recursos deve ser combinado à terapia com um fonoaudiólogo, profissional especializado no tratamento das alterações de audição e linguagem. Esse trabalho é essencial para possibilitar o desenvolvimento das habilidades de audição e linguagem. Tanto o aparelho auditivo quanto o implante coclear funcionam como grandes janelas para o mundo dos sons. Para que a criança desenvolva o sentido desta nova informação, a (re)abilitação é determinante. A terapia fonoaudiológica é tão importante quanto o uso regular dos dispositivos tecnológicos.
Na fase escolar, o uso de recursos como o sistema FM/Roger é fundamental para garantir o bom desenvolvimento da criança com perda auditiva.
Existem aparelhos auditivos específicos para adaptação em bebês e crianças pequenas. Esses aparelhos são desenvolvidos para oferecer o melhor acesso à informação de fala, de modo seguro e confortável para a criança. Cores, travas de segurança, resistência à água e compatibilidade com tecnologias essenciais para o ambiente educacional são os diferenciais.